Resenha do livro  Hollywood,  de Charles Bukowski, autobiografia que conta suas experiências ao escrever o  roteiro do filme Barfly. Po...

Resenha do livro Hollywood, de Charles Bukowski, autobiografia que conta suas experiências ao escrever o roteiro do filme Barfly.
Por Renato Cavalcanti
Faye Dunaway, Bukowski e Mickey Rourke no set de “Barfly". Foto: Blog L&PM Editores
Dono de um humor ferino, Charles Bukowski (1920-1994), nasceu na Alemanha e veio para os Estados Unidos com dois anos de idade, tornando-se um dos maiores poetas e romancistas da América. Suas obras são caracterizadas por uma linguagem coloquial, bruta e até obscena, fazendo referências aos trabalhos que teve durante sua vida, relacionamentos amorosos, além do uso intenso de bebidas alcoólicas - muito vinho, cerveja, uísque...

Foto: Divulgação/L&PM

Uma de suas obras-primas é Hollywood, publicado em 1989. Traz o alter-ego de Buk: Hank Chinaski, escritor de sucesso que aceita escrever um argumento para um filme pela oferta de vinte mil dólares feita por um amigo (mesmo sentindo aversão ao cinema). Chinaski tem uma vida tranquila com sua mulher, bebe bastante (diariamente) e sempre vai às corridas de cavalo. Quando ele começa a escrever o argumento, os seus fãs começam a achar que ele se vendeu para Hollywood. A medida em que Hank prepara o argumento, acontecem vários problemas com a produção do filme e ele começa a querer se distanciar do cinema e voltar aos livros.

O livro reproduz como funcionava a indústria hollywoodiana naquela época. Bukowski mostra desde a criação do roteiro, contratação dos atores e das locações, às gravações das cenas. Seria uma versão descrita de maneira "nua e crua", que apresenta o lado antagônico de Hollywood: sem a imagem de perfeição ou magia que o cinema nos passa, e sim, atores que tentam puxar o tapete uns dos outros ou pessoas que dão duro em meio a tudo isso para ver um projeto concluído.

Como todas as obras do velho safado (apelido pelo qual Bukowski é conhecido), Hollywood é um livro extremamente autobiográfico. Surgiu das suas experiências ao escrever o roteiro do filme Barfly, lançado em 1987. A pedido do diretor francês Barbet Schroeder, o filme também tem como personagem principal seu alter-ego, Henry 'Hank' Chinaski, que é interpretado por Mickey Rourke. Para quem não sabe, Bukowski não só acompanhou a filmagem das cenas, como também participou de uma delas.

Os ônibus de Madrid vão incluir um sinal para evitar o "manspreading". Tudo começou com uma petição online. Por Renato Cavalcan...

Os ônibus de Madrid vão incluir um sinal para evitar o "manspreading". Tudo começou com uma petição online.
Por Renato Cavalcanti

Ilustração: La Repubblica
Quem nunca precisou lutar por espaço ao se sentar no transporte público porque a pessoa ao lado estava sentada de pernas escancaradas? Isso se chama manspreading: a postura dos homens que abrem excessivamente as pernas quando se sentam, ocupando mais de um lugar. Isso, além de ser muito  incômodo, muitas vezes chega a impedir que uma pessoa possa ocupar o assento.

Em Madrid, isso pode estar com os dias contados. Uma reivindicação surgiu neste ano, quando o grupo Mujeres En Lucha começou uma campanha online para o #nomanspreading. A petição contou com mais de 11.500 assinaturas e fazia este mesmo apelo aos homens: manterem as pernas fechadas. A Empresa Municipal de Transportes (EMT) trabalhou em conjunto com a Área de Políticas de Gênero e Diversidade da capital madrilenha para incorporar esta proposta.

Foto: EMT/Divulgação
Neste mês, a EMT anunciou que vai incluir na sua frota de ônibus um aviso para evitar o manspreading ou despatarre, em espanhol. O aviso será integrado no novo painel informativo com as habituais recomendações aos passageiros, como não fumar, usar fones de ouvido e ceder o lugar a idosos e gestantes. Tal iniciativa já acontece em outras cidades como Tóquio, Seattle e Nova Iorque.

O objetivo, afinal, é lembrar a necessidade de respeitar o espaço das demais pessoas, dentro dos ônibus ou trens. Aqui em São Paulo, ainda falta bom senso. Uma campanha como essa deveria ser feita não apenas pela SPtrans, mas também pelo Metrô e CPTM. Um simples ato civilizado ajuda a tornar a viagem mais agradável, sobretudo numa cidade tão populosa e com um grande déficit no transporte público.

Foto: Blog River Phoenix Forever Por Janaína Barbant  A vida é mesmo a arte do encontro. Assisti a uma entrevista que Milton N...

Foto: Blog River Phoenix Forever
Por Janaína Barbant 

A vida é mesmo a arte do encontro. Assisti a uma entrevista que Milton Nascimento fala sobre sua belíssima amizade com River Phoenix (filme Conta Comigo) e a música que fez para ele.

 “Meu primeiro contato com River Phoenix foi por volta de 1988. Eu estava em Nova York, tinha acabado de terminar uma turnê de quatro meses, com shows por mais de 40 cidades, na Ásia, Europa e América. Antes de voltar ao Brasil, passei uns dias num hotel próximo ao Central Park. Numa tarde qualquer, estava lá vendo TV no hotel quando começou um filme: The Mosquito Coast. O nome de River Phoenix nos créditos logo chamou minha atenção, mas até então eu nunca tinha ouvido falar dele. Quando acabou o filme, fiquei prestando atenção nos créditos e, para minha surpresa, o ator que eu mais tinha gostado era justamente River Phoenix. Neste mesmo dia, também passou outro filme dele na TV: Stand By Me. Fiquei tão impressionado que decidi escrever uma carta para ele. Foi quando surgiu uma música pronta na minha cabeça. Coloquei o nome: “River Phoenix (Carta a um jovem ator)”. 

Algum tempo depois, na gravação do disco Miltons, fiquei com vontade de gravar a música. Mas precisava de uma autorização. Liguei para o Quincy Jones, que me passou o contato da mãe do ator. Liguei:
— Como assim? Colocar o nome do menino na música de alguém que eu nem conheço.
Até que a filha dela, mais nova que River, perguntou:
— Quem quer colocar o nome do River numa música?
— O nome dele é Nascimento, disse que é do Brasil – respondeu a mãe. Mas eu já disse que não.

A garota, que se chama Rain, interveio. Contou que ela e o irmão gostavam muito “daquele cantor brasileiro”, e pediu à mãe que mudasse de ideia. Resultado: gravei a música com o nome dele. Olha só como são as coisas… Certa vez, River me disse que estava no mesmo hotel onde eu assistira The Mosquito Coast. Lá, ouviu uma música minha no rádio. Gostou tanto que, mal acabou a música, já estava numa loja de discos procurando coisas minhas. 

[...]

Depois do encontro no Rio, levei River para minha cidade, Três Pontas, no sul de Minas Gerais. Lá, ele se misturou a todos, e passava o dia cercado por um monte de gente. Ninguém acreditava quando via um astro como ele andando despreocupado pelas ruas de uma cidadezinha mineira. 
Nós ainda nos encontramos várias vezes nos Estados Unidos. Ficamos muito amigos, mesmo. Prefiro pensar nele com boas lembranças. River é uma pessoa que faz muita falta nesse mundo de hoje em dia. Era um cara que estava sempre presente, para tudo que você precisasse."

Além disso, Milton descreve em sua biografia, o livro Travessia, o sentimento ao ver River pela primeira vez:  ”Os olhos de River eram como catalisadores de um sentimento original, qualquer coisa arrebatadora a qual ninguém tinha dado o nome ainda.”

São inúmeros os filmes de temática LGBT. Separamos alguns pra você conferir aqui. Texto e foto por Renato Cavalcanti Parada do Orgulho L...

São inúmeros os filmes de temática LGBT. Separamos alguns pra você conferir aqui.
Texto e foto por Renato Cavalcanti
Parada do Orgulho LGBT 2014, Buenos Aires
No mês de junho, o orgulho LGBT é celebrado mundialmente, desde a Rebelião de Stonewall em 1969, quando homossexuais enfrentaram a polícia durante uma invasão no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque. Essa manifestação é considerada um dos eventos mais importantes que levaram ao movimento moderno de libertação e luta pelos direitos LGBTs. O Apego Cultural indica 7 ótimos filmes (com o trailer de cada) para você se apaixonar e se orgulhar ainda mais.

PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO

As drag-queens Anthony/Mitzi e Adam/Felicia e a transexual Bernadette conseguem um contrato para realizar um show drag em um resort na cidade turística de Alice Springs, localizada no remoto deserto australiano. Cada uma delas têm um motivo pessoal para querer deixar  Sydney, rodando pelo deserto no ônibus de excursão chamado Priscilla. As divertidas e talentosas drags queens vivem as suas aventuras, com experiências únicas. Na estrada, encontram o mecânico Bob e ganham mais um companheiro de viagem.

CUATRO LUNAS

Quatro histórias sobre amor e autoaceitação em diferentes fases da vida. Em Lua nova, um menino de 11 anos se esforça para manter em segredo a atração que sente pelo seu primo; em Lua crescente, dois amigos de infância se reencontram anos depois e iniciam um relacionamento difícil devido ao medo de serem descobertos; já em Lua cheia, um casal de namorados juntos há muitos anos estão numa crise depois de uma terceira pessoa aparecer na vida de um deles; e em Lua minguante, um idoso homem de família é obcecado por jovens garotos de programa e tenta arrumar dinheiro para ter a experiência de estar com um jovem.

TRANSAMERICA

Bree Osbourne mora em Los Angeles e economiza o quanto pode para fazer a última cirurgia de readequação sexual. Uma semana antes da operação, ela recebe um telefonema de Toby, um jovem preso em Nova York que está à procura do pai. Bree percebe que ele foi fruto de um antigo relacionamento seu. Ela, então, viaja para Nova Iorque para encontrar o garoto. Num verdadeiro road movie, Bree e o filho iniciam a viagem de volta para Los Angeles e, no caminho, muita coisa acontece.

O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN

Os jovens Jack Twist e Ennie Del Mar se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas na fazenda de Brokeback Mountain. Jack sonha em ser cowboy, enquanto Ennie quer se casar com Alma assim que o verão acabar. Isolados por semanas na montanha, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Com o fim do verão, o trabalho termina e cada um segue seus interesses, embora o período vivenciado por eles ter marcado suas vidas para sempre. O filme mostra o relacionamento ao longo de dezoito anos.

ORAÇÕES PARA BOBBY

Mary Griffith é uma cristã que segue à risca os ensinamentos conservadores da Igreja Presbiteriana. Bobby, um dos seus filhos, conta ao irmão mais velho que é gay, o que muda a vida da família inteira quando Mary descobre. Ela passa a submetê-lo a terapias com o intuito de “curá-lo”. Porém, Bobby não suporta a pressão e se atira de uma ponte, suicidando-se aos dezoito anos de idade. Depois disso, Mary descobre um diário de Bobby e passa a entender o que realmente se passava na mente dele. Ela passa a rever os seus preconceitos e se torna uma ativista dos direitos dos homossexuais.


AZUL É A COR MAIS QUENTE

Adèle é uma tímida garota de 15 anos que, ainda no ensino médio, passa a ter fantasias com uma mulher de cabelos azuis que viu na rua, sua primeira paixão. Certo dia, Adèle vai a um bar frequentado por lésbicas e lá encontra a mulher de cabelos azuis. Ela é Emma, uma estudante de artes. Elas se tornam amigas e Adèle entra em conflito com a sua família ao assumir o seu amor secreto. Com o passar do tempo, ela passa a viver com Emma e outros conflitos surgem.

TATUAGEM

O cenário do filme é Recife, em 1978. Liderados por Clécio Wanderley, um grupo de artistas da trupe teatral Chão de Estrelas provoca a moral e os bons costumes pregados pela ditadura militar, realizando espetáculos de resistência política com muito deboche, anarquia e subversão. É quando Clécio conhece Fininha, o soldado Arlindo Araújo, um garoto de 18 anos. É neste encontro de mundos que eles iniciam um relacionamento onde precisam lidar com a liberdade dos palcos e a repressão da ditatura.


Uma nova atualização no servidor de testes de Overwatch, e mais recentemente também no servidor principal, pode indicar a chegada de Doomfi...

Uma nova atualização no servidor de testes de Overwatch, e mais recentemente também no servidor principal, pode indicar a chegada de Doomfist.
Por Thayna Bernardes


Em nova atualização do game, inicialmente no servidor de testes e depois no servidor principal, o vidro que guardava a manopla de Doomfist, localizada no mapa Numbani, foi quebrado e o objeto desapareceu.

O sumiço da manopla não é a única pista sobre Doomfist. O cenário dentro de uma das bases, o Aeroporto Internacional de Numbani, apareceu destruído e com sinais de grande confronto, segundo às notícias, causado por um elemento ainda desconhecido.

Overwatch Brasil - “Robôs de Defesa OR15 foram destruídos em confronto com um elemento ainda não identificado no aeroporto de Numbani.”

Pôsteres espalhados por todo o mapa já indicavam três figuras como Doomfist, que pode ser um título utilizado para aquele que porta a manopla, mas acredita-se que apenas uma será a do novo herói. Terry Crews tem sido a grande aposta como dublador do novo personagem.
A Blizzard ainda confundiu os jogadores dizendo que o herói de número 24 não seria quem se espera, dias antes lançando a notícia sobre a personagem Efi Oladele. Os usuários do Reddit acreditam que se trata do lançamento de dois personagens simultâneos, ou apenas uma jogada para confundir os fãs.

Será que isso pode indicar que Doomfist finalmente está por vir?

A primeira temporada da série foi lançada em dezembro de 2016 e pegou os espectadores da Netflix de surpresa. Por Renato Cavalcanti Fot...

A primeira temporada da série foi lançada em dezembro de 2016 e pegou os espectadores da Netflix de surpresa.
Por Renato Cavalcanti
Foto: Divulgação
The OA é uma série de televisão norte-americana de gênero drama e ficção científica, criada por Brit Marling e Zal Batmanglij. Sua estreia foi em 16 de dezembro de 2016 no serviço de streaming Netflix, com 8 episódios na primeira temporada. O que causou grande surpresa em relação à série foi o fato de não ter havido qualquer tipo de divulgação até uma semana antes da estreia, assim, despertando a curiosidade dos espectadores e tornando-a popular pelo ‘boca a boca’.

O enredo de The OA gira em torno de Prairie Johnson (Brit Marling), uma garota que ficou cega durante a infância. Quando adulta, a jovem desaparece de casa, retornando sete anos depois com a visão perfeita. Todos ficam intrigados: como uma garota que até poucos anos atrás era cega conseguiu recuperar a visão completa e misteriosamente? A princípio, Prairie não conta aos seus pais o que realmente aconteceu e eles começam a achar que ela está sofrendo de algum distúrbio mental, fazendo com que ela tenha acompanhamento médico.

Foto: Divulgação
Mas ela tem uma missão: Prairie (ou OA, como prefere ser chamada) compartilha as circunstâncias que levaram ao seu desaparecimento e as experiências cósmicas que teve, com um grupo de cinco escolhidos: Steve (Patrick Gibson), Jesse (Brendan Meyer), French (Brandon Perea), Buck (Ian Alexander) e a professora Betty (Phyllis Smith). À medida que conta a eles o que aconteceu nesses anos longe de casa, ela lhes ensina os cinco movimentos que aprendeu nesse tempo - os movimentos podem ser descritos como uma 'dança' que conecta as pessoas que participam e lhes revelam um dom.

Não daremos mais spoiler. Assim é The OA, uma mistura de ciência, ficção, suspense e espiritualidade. Graças aos pedidos do público, em fevereiro deste ano a Netflix confirmou a segunda temporada da série, que deve sair ano que vem. Como mostrado no vídeo de divulgação, ‘os fãs conseguiram’. Confira aqui!