Por Larissa Katharine
Foto: Magnolia Pictures |
O parque SeaWorld anunciou ontem a morte de uma de suas principais atrações, a orca Tilikum, que serviu ao parque por 25 anos de seus 36 vividos. Sua história, assim como um retrato das baleias capturadas para apresentações do gênero, foi documentada em Blackfish, lançado em 2013.
Apenas três anos antes do lançamento do longa, Tilikum foi responsável pela morte da treinadora Dawn Brancheau, fato que abriu espaço para grandes discussões sobre os motivos para o comportamento agressivo dos animais e se era seguro manter tamanha proximidade a eles. Além de Dawn, são atribuídas ao menos outras duas mortes ao animal.
O documentário conta com ex-funcionários e estudiosos e logo no início já mostra que toda a magia criada pelo parque tem um custo muito alto para chegar aos telespectadores e faz vítimas entre orcas e humanos.
É incrível perceber como muitas das mentiras contadas por essa indústria fazem parte de nosso imaginário, mesmo de pessoas que nunca foram ao parque. A ignorância do público acerca da inteligência das orcas é assustadora e conveniente aos que lucram com o sofrimento dos animais.
A verdadeira história de Tilikum é triste e seu sofrimento se estendeu aos humanos que perderam suas vidas em seus ataques. deve servir como triste alerta de que precisamos fazer uma mudança.
O documentário não possui cenas com conteúdo gráfico explícito e, apesar de retratar uma realidade cruel sem máscaras, pode ser assistido pelos mais sensíveis às cenas que retratam exploração animal.
ONGs de proteção aos animais defendem que o SeaWorld deve encerrar de vez as apresentações envolvendo baleias e libertá-las para um santuário marinho pelo resto de seus dias.
O filme está disponível no Netflix e também em DVD.
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